O maior desafio dos PlanSeQs é voltar suas ações de qualificação cada vez mais às vagas disponíveis no mercado de trabalho, ampliar a intermediação dos trabalhadores e consequentemente a colocação dos trabalhadores no mercado de trabalho formal e em formas alteranativas de geração de renda. Os novos projetos que serão realizados em 2010 no âmbito da qualificação setorial priorizam os setores de construção civil, fruticultura, comércio, portuário, têxtil, vestuário, artesanato, moto frete, Trabalho doméstico, serviços, siderurgia, bares e restaurantes, telemarketing, tecnologia da informação, comércio de combustíveis, turismo, indústria do carnaval e educação física. Além da continuidade da qualificação nos setores de turismo e construção civil para os beneficiários do Programa Bolsa- Família e qualificação em diversos setores para trabalhadores afro-descendentes. Como dito anteriormente, os convênios para a realização desses projetos somam como meta a qualificação de 104 mil trabalhadores, cujas ações serão iniciadas em 2010. O DEQ pretende apresenta proposta para garantir na Constituição Federal do Brasil (CF) a Qualificação Profissional como direito do trabalhador, de forma a promover em todas as esferas de governo a cultura de qualificar profissionalmente a população em idade para trabalhar (a partir de 16 anos), em especial aqueles que concluem a educação formal ou que estejam recebendo o benefício do seguro-desemprego. A qualificação profissional deve ser entendida como direito do cidadão, pois aumenta as chances de conseguir lugar no mercado de trabalho. O certificado de qualificação, muitas vezes, é decisivo para a contratação do trabalhador. O Artigo 7º da Constituição Federal expressa os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social. Os Artigos 206 a 214 da CF esclarecem a questão da educação formal, técnica e superior, sem, no entanto, especificar a qualificação para o trabalho. cursos de qualificação, a reinserção no mercado de trabalho pode ocorrer ainda enquanto o trabalhador recebe o benefício, o que repercute em economia para o programa. Essa é uma meta que deve-se percorrer em 2010, o reconhecimento da qualificação como direito do trabalhador e recursos orçamentários suficientes para qualificação os trabalhadores desempregados que estejam em busca de emprego nos postos do sistema público nacional de emprego, conhecidos como SINE, especialmente a qualificação para os beneficiários do Seguro-Desemprego. Atualmente o Fundo de Amparo ao trabalhador (FAT) já financia cursos de qualificação profissional, no âmbito do Plano Nacional de Qualificação (PNQ), mas o orçamento disponível é muito restrito e está longe de atingir o total de desempregados atendidos nos postos do SINE em todo o Brasil. Para 2010, serão incentivadas a articulação de ações de qualificação social e profissional com a educação técnica e a educação de jovens e adultos e a articulação dos cursos de qualificação com a classificação brasileira de ocupações (CBO), cujas ocupações são descritas pelos próprios profissionais que atuam na ocupação e têm detalhamento das competências técnicas e pessoais imprescindíveis para o bom desempenho de suas tarefas. Dessa forma, aprofundar a parceria com as secretarias estaduais e municipais de trabalho e com a representação de trabalhadores e empresários será vital para a identificação de ocupações demandadas e do currículo necessário às ações de qualificação, de modo a garantir a efetividade social, a qualidade pedagógica e a inserção no mundo do trabalho.